Já no terminal o primeiro ônibus segue sentido Parque das Paineiras, dentro do Bairro Laranjeiras, ainda no setor sul. Uma viagem que poderia ser esperada, por certo contato com o local em outras oportunidades, se não fosse a escala do ônibus entre aquelas ruas e o oferecimento da contemplação do cerrado.
Retorno ao Terminal Santa Luzia e embarco rumo ao Terminal Central através do "canal" João Naves. De estação em estação (por eu não estar na linha expressa) chegamos entre aqueles prédios que antes eram lá longe.
Estou no centro, que ontem foi o ponto de partida. Embarco para o Terminal Umuarama, no setor leste. Esta conexão com o miolo entre centro e periferia é embalada pelo resistente "tumulto" comercial e suas consequências, através de extensas linhas emplacadas.
Neste novo centro de distribuição de fluxo o destino é o Cruzeiro do Sul, Bairro Nossa Senhora das Graças, setor norte. Entre apertos e alargamentos, um caminho cheio de experiências pela janela.
Neste ponto final as regras são outras. Para voltar eu deveria pagar denovo, pois ao cobrador diz não gostar que fique dentro do ônibus. Mas ele cede, somente desta vez! Eu pude sentar e esperar ali, sem sair.
A volta permite o registro dessa transformação do espaço na interiorização fragmentada até o centro. Passo pelo Terminal Umuarama e vou ao Central por um novo caminho. Um reforço à leitura deste eixo.
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