segunda-feira, 29 de junho de 2009

CONVITE IIII

amanhã: 30.junho.2009_19h_em alguma sala do bloco I_ufusanta mônica

o objetivo desse 3º encontro é desenvolver uma "estratégia" para as ações que serão desenvolvidas no mês de julho, pelo grupo.
estaremos lá.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

prestação

dia 22.06. aconteceu mais um encontro com pessoas interessadas neste assunto.
foram apresentados "M2" e "banquetes". vídeos produzidos por um grupo da nossa capital.
entre reflexões e inspirações conhecemos dua linhas de conexão entre centro e a periferia de uberlândia para o desenvolvimento de breves ações na esfera da intervenção urbana como instrumento de leitura e medida.
apareceram possibilidades e tudo está sendo jogado na roda.
vamos ver onde vamos chegar com isso.
o próximo passo é voltar à esse chão e ver o que surge com o corpo nesses lugares. se eles podem vir a existir ou se eles já existem e nós, aqui (lá) dentro da universidade, é que não os sentimos.
mãos à obra, ou melhor, corpo à obra!

(finalizando: BARONE, Ana Cláudia Castilho. Team 10 - arquitetura como crítica)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

para constar.

segunda-feira (01.junho) é iniciada a terceira etapa do trabalho.
os primeiros passos das intervenções propostas como estratégia de medida dos eixos são dados com um encontro na escola de arquitetura, reunindo 16 companheiros.
no próximo encontro será feita uma apresentação clara das áreas de interesse e possíveis ações. essa semana ainda.

hoje, relatei as atividades desenvolvidas até então durante a disciplina de seminário de leituras orientadas.
palavras-chave do bate-papo:
crisma, iab, crea, despachante, corpo e arquiteto.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

fim de semana

muitas vezes a foto precisa ser deixada pra lá.


entre uma andada e outra pela cidade acabei ficando só de segunda à sexta.
falo das andadas agendadas... desconsiderando as do dia-a-dia.
enfim.
esse fim de semana fui passear. tive que me "armar" com um carro. e fui. porque eu queria chegar em alguns lugares.
refiz alguns caminhos e cheguei em mais lugares em menos tempo.
e quanto mais eu me afasto do centro, mais eu entro em um grande canteiro de obras. que muitas vezes não tem fim de semana com "sombra" e água fresca. (inclusive sombra seria querer demais em certos lugares).
uma perifera em obras. caminhões de mudança, cadeiras na rua ultrapassando o muro e muita bola. talvez este seja mesmo o país do futebol.
aqueles pontos de centralidade de comérico dos dias de semana perde a força a partir de sábado até domingo. esse lugar atraente divide espaço com outra porção de pequenos pontos de atração gelada ao longo do território do bairro, perto de casa. é isso. bares cheios e música popular para todo mundo ouvir.

nas ruas de terra é preciso de prática para não sujar o salto da menina que passa com um vestido de cetim.

a experiência do corpo na cidade.
o corpo em uma cidade a partir do ônibus.
o corpo em uma cidade a partir do carro.
o corpo em uma cidade a partir da moto.
o corpo em uma cidade a partir da bicicleta.
o corpo em uma cidade a partir das pernas.

o ônibus oferece um tempo de reflexão e bate-papo. um tempo onde você pode ver que seus problemas não são os piores do mundo. uma cidade que existe, naquele momento, alí dentro.
o carro nos torna muito mais fortes e se pudermos fechar os vidros e ligar o som é melhor ainda. e a cidade passa a ser esse interior, muito bem conectado com o resto do mundo que interessa.
com a moto, diz o motociclista, que somos muito mais valentes. e a cidade é ainda menor; dentro do capacete.
ou seja, essas coisas com motor, quanto menores, oferecem maiores chances de penetrar na cidade e menores são as cidades que passam a existir nesses percursos.
agora, a bicicleta é a mistura das rodas com o corpo. uma prova de fôlego. onde o ciclista é o alvo desses motores todos. um meio de tempo próprio e raios limitados. mas junto à escala cotidiana do lugar da vida.
contudo, com o tempo em que o corpo fica em trânsito nesta cidade, percorrendo esses raios e anéis, fica desconhecida a experiência de um cotidiano que tenha parte no espaço público. não que ele não exista. ele existe e é o que pode ser sentido nos finais de semana principalmente nos bairros periféricos. nesta escala do corpo, um muro com frisos já é tido como referência e para quem se diverte e "tricota" na calçada o mercadinho já é um mercado.
nessa escala do corpo, limitada em alguns quarteirões (pelas extensões de ocupação homogênea ou por ser divisa com o cerrado), parece que o existente termina logo alí no boteco ou no salão de beleza.