quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
















desenrolando...










Um comentário:

  1. devaneios suscitados por seus croquis...

    1. pensando bem... pensando no lelé e pensando no que você tá propondo, tudo na natureza é modular: seja o átomo, a molécula ou outra coisa. em construção, ele tá sempre ali, no tijolo, ou até na palma da mão do sopapo da taipa, muito antes da pre-fabricação ou industrialização dos materiais.

    2. uma vez - penso que o aldo van eyck ou o alvar aalto ou outro, não me lembro agora - disse que o 'lance' da modularidade era chegar a um módulo que tivesse flexibilidade NELE e não apenas no modo em que pode ser associado entre si.

    3. um módulo que atravessa as escalas que você persegue, mas que não perde sua identidade, dando coerência ao seu trabalho. daí não importa se você desenha - ou melhor, monta - uma cabine de troca de roupa ou um terminal de ônibus: pode ser qualquer combinação de usos, é no módulo que seu trabalho é um.

    4. legal pensar nisso, porque hoje, o tijolo, não é feito para ser visto, ele é sublimado no emboço e na pintura - uma abstração do 'funcionamento' das coisas, talvez o plano geométrico dos puristas tenha vencido. acho que, cada vez mais estamos sendo levados a isso: prescindir de conhecer o funcionamento das coisas que nos servem - celular, tv, internet etc. ou talvez sempre tenha sido assim, não é? não importa COMO mas sim SE as coisas funcionam.

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